O que poderia ter terminado em tragédia se tornou uma prova de força e reação rápida.

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Meses atrás, uma moradora do povoado São João, em São Domingos/GO, enfrentou um episódio de violência brutal: agredida pelo companheiro, levou um soco no rosto, teve a cabeça golpeada contra o chão diversas vezes e ficou com marcas profundas no corpo e na alma.

Na época, ela pediu ajuda, denunciou o caso à Polícia Civil e contou com apoio jurídico. A história ganhou repercussão e, com o tempo, veio o alívio — junto de uma perigosa sensação de que tudo havia acabado.

Mas nesta terça-feira, 12 de agosto, o agressor reapareceu, agindo como se nada tivesse acontecido. A diferença é que, desta vez, a vítima estava preparada. Com o celular, registrou imagens, acionou a polícia e, em poucos minutos, o homem foi preso as 14:00hrs, em flagrante no próprio povoado.

A resposta rápida foi possível graças à ação imediata da secretária da Mulher de São Domingos, Auristela Regis Valente, que mobilizou a Polícia Civil e o Batalhão da Polícia Militar, seguindo os protocolos da Lei Maria da Penha. A prisão aconteceu cerca de três horas após o chamado.

O caso reforça um alerta que Auristela já havia feito, dias antes, em entrevista ao Jornal Anhanguera: a urgência de punições rigorosas e medidas efetivas para proteger mulheres em situação de violência.

“Não podemos esperar. A rede de apoio precisa agir rápido e de forma integrada para garantir a segurança da vítima e a responsabilização do agressor”, destacou.

Graças à coragem da vítima e à eficiência da resposta, um possível novo ato de violência foi interrompido a tempo — transformando medo em justiça.

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