Nesta terça-feira, 5 de novembro, a coligação “A Força da União”, composta pelos partidos União Brasil, PSD, MDB, Podemos, PP e PSB de Posse/GO, entraram com uma ação judicial contra o partido Republicanos, alegando suspeita de fraude no cumprimento da cota de gênero estabelecida pela Justiça Eleitoral. Segundo a ação, o Republicanos teria usado uma candidatura fictícia para preencher a cota obrigatória.

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De acordo com o documento, o partido Republicanos utilizou a candidatura de Vitória Lima, de 19 anos, para atingir a cota de gênero. No entanto, a candidata não teria realizado nenhuma atividade de campanha, resultando em uma votação extremamente baixa. A coligação argumenta que Vitória Lima obteve apenas cinco votos e não demonstrou participação efetiva no processo eleitoral, além de não apresentar movimentação nas redes sociais ou registros de despesas de campanha.

Outro ponto levantado pela coligação é a relação de parentesco entre Vitória e Nivaldo Júnior, outro candidato do partido Republicanos, que concorreu ao mesmo cargo e também ficou como suplente, com 296 votos. A ação sugere que a candidatura de Vitória pode ter sido uma estratégia apenas para cumprir formalidades, uma vez que ela é enteada de Nivaldo e, segundo o documento, não fez campanha ativa, mesmo sendo jovem e com potencial de uso das redes sociais para divulgação.

A ação tem quase 150 páginas e inclui evidências da ausência de atividade política da candidata. Caso a Justiça Eleitoral comprove a fraude, o Republicanos pode enfrentar consequências graves, como a cassação do registro ou diploma dos envolvidos e a inelegibilidade dos responsáveis por um período de até oito anos.

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