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Sábado, 04 de Janeiro de 2025

Programa Cidades Intermediadoras: Posse e Campos Belos se tornam polos estratégicos no Nordeste Goiano

A participação popular será essencial para definir as prioridades e acompanhar a implementação das ações.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou o Programa Cidades Intermediadoras, que busca descentralizar o crescimento econômico e social do Brasil, promovendo o desenvolvimento em áreas fora das grandes capitais. Entre os 26 novos polos regionais anunciados, as cidades de Posse e Campos Belos, em Goiás, foram incluídas como centros estratégicos para a nova iniciativa.

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O programa visa criar núcleos regionais que concentrem investimentos e potencializem o crescimento ordenado em conjunto com municípios vizinhos. No caso de Posse e Campos Belos, será formada a Região Imediata (RI) com 14 municípios, incluindo Alvorada do Norte, Buritinópolis, Guarani de Goiás, Monte Alegre de Goiás, entre outros.

O coordenador do projeto, Danilo Campelo, explicou que o programa tem como foco interiorizar o desenvolvimento, diminuindo a pressão sobre metrópoles e capitais. "Queremos que essas cidades intermediadoras se tornem pontos de referência para o adensamento do tecido produtivo, oferecendo infraestrutura, emprego e serviços de qualidade", afirmou.

Os polos foram escolhidos com base em critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e em análises técnicas da Sudene, Sudeco e Sudam. As ações priorizarão áreas como infraestrutura, geração de empregos, melhoria de renda e desenvolvimento urbano.

O programa contará com consórcios públicos, envolvendo representantes dos municípios e da sociedade civil. A participação popular será essencial para definir as prioridades e acompanhar a implementação das ações.

Em Goiás, além de Posse e Campos Belos, outras iniciativas regionais serão integradas ao plano, fortalecendo o potencial econômico do Nordeste Goiano.

A estratégia faz parte da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que busca dar atenção a áreas que podem se tornar polos intermediários de bens e serviços.

Com essa iniciativa, o Governo Federal espera transformar o interior do Brasil em uma força motriz de desenvolvimento econômico e social, criando novas oportunidades para populações que historicamente estiveram afastadas dos grandes centros urbanos.

O MIDR estabeleceu critérios de tipologia da PNDR com base nos graus de dinamismo e riqueza dos municípios. A estratégia de territorialização do programa toma como ponto de partida as chamadas regiões geográficas imediatas propostas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porém com parâmetros diferentes. A partir dessa identificação, somada ao conhecimento do território e às condições econômicas dos municípios, a Sudene apresentou contribuições técnicas que balizaram a escolha das cidades-polo de regiões imediatas para se tornarem cidades intermediadoras. “A estratégia é que agora você leve um conjunto de ações para esses polos de cidades intermediadoras e, com isso, desenvolva aquele território”, completou Danilo Campelo.

As agendas de desenvolvimento propostas pelo Ministério envolvem ações que englobam temas como infraestrutura e desenvolvimento produtivo, pensando nas cidades como núcleos estratégicos para o adensamento do tecido produtivo. As intervenções no território buscam ampliar a oferta de trabalho e o aumento de renda, além de trazer serviços de maior qualidade e aprimorar as estruturas econômicas e urbanas.

“Dentro desse Comitê Executivo da PNDR participam vários outros ministérios, assim como as superintendências Sudene, Sudam e Sudeco. Estamos todos tomando conhecimento dessa estratégia e todo mundo vai trabalhar conjuntamente para o desenvolvimento desse território. Na prática, é o Governo Federal atuando em conjunto, voltando a atenção para essas cidades para fazer com que elas possam atingir seu potencial como cidades intermediadoras de bens e serviços”, finalizou o coordenador da Sudene.

 

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