Brasil | Anvisa
Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025
Produtos vencidos e serviços irregulares: Anvisa faz operação para fiscalizar clínicas de estética no DF e em 3 estados
Só no primeiro dia da operação, foram vistoriados 19 estabelecimentos em Brasília, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Em todos eles foi encontrado algum tipo de irregularidade, segundo agência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou, na terça-feira (11), uma operação especial para fiscalizar clínicas de estética no Distrito Federal, em Goiânia (GO), São Paulo (SP), Osasco (SP), Barueri (SP) e Belo Horizonte (MG).
Só no primeiro dia da operação, foram vistoriados 19 serviços de estética e embelezamento. Em todos eles foi encontrado algum tipo de irregularidade.
Dentre as irregularidades identificadas, estão: produtos vencidos, produtos injetáveis estéreis abertos para serem usados novamente, cosméticos sendo usados de forma injetável, e produtos sem registro ou manipulados de forma irregular;
Segundo a Anvisa, estabelecimentos também realizavam procedimentos invasivos sem autorização para tal atividade ou sem profissional de saúde habilitado.
Na primeira etapa da operação, dois estabelecimentos foram totalmente interditados, em Goiânia e em Belo Horizonte. Outros três sofreram interdições parciais por irregularidades: dois em São Paulo e um em Brasília.
Segundo Thiago Rezende, gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa, as clínicas foram autuadas e podem ser multadas após o processo administrativo.
Ainda de acordo com a Anvisa, em alguns estabelecimentos, não havia protocolos de segurança do paciente ou procedimentos para gerenciar riscos do uso de medicamentos, equipamentos e produtos, "além da inexistência de prontuários para registrar a evolução dos pacientes ou eventuais intercorrências".
"Alguns estabelecimentos não possuíam nem mesmo pias para lavagem das mãos ou faziam a assepsia dos equipamentos em banheiros de uso comum", informou a Agência.
Também foram apreendidos produtos sem registro para comercialização e uso no Brasil e medicamentos manipulados em grande escala por farmácias, que não podem funcionar como fábricas.
G1
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