Brasil | Preso por feminicídio
Sábado, 02 de Novembro de 2024
Polícia investiga morte de mulher que foi atropelada pelo próprio filho em Campos, no RJ
Homem foi autuado por feminicídio e permaneceu preso após audiência de custódia. Em depoimento, ele negou ter ciência de que a vítima seria a própria mãe.
Um estudante de medicina, de 32 anos, teve prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (31) depois de atropelar e matar a própria mãe, Eliana Cordeiro, de 58 anos, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
O rapaz estava de carro quando atingiu a mãe, que trafegava em uma moto elétrica pela Avenida Francisco Lamego, no bairro Jardim Carioca, na região de Guarus. Um outro veículo também foi atingido no acidente, que ocorreu na noite da última segunda-feira (25). Os cinco ocupantes do carro foram levados para o hospital com ferimentos.
A Polícia Civil investiga se o atropelamento foi intencional, e autuou o homem por feminicídio. Depois da audiência de custódia, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu pela prisão preventiva do suspeito até o julgamento.
Ele foi transferido para o presídio masculino Carlos Tinoco da Fonseca na manhã desta quinta-feira (31) após ser submetido a exame de corpo de delito no IML da cidade.
O delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto, informou que, durante o depoimento coletado na tarde de terça (29), o suspeito, junto com o advogado, negou ter ciência de que a vítima seria a própria mãe. A defesa, após a audiência de custódia, deixou o caso e divulgou um vídeo explicando a decisão.
"Para a imprensa, eu relatei que se fosse constatado, nos autos, que ele teve intenção de matar a mãe, que eu, naturalmente, me afastaria do caso. Porém, após ter ido ontem na 146ª Delegacia de Polícia em Guarus, foi passado que as investigações ainda estão em curso, ainda têm testemunhas sendo ouvidas e diligências a serem realizadas. Portanto, a investigação ainda não está concluída e as imagens não são muito claras. O motivo do meu afastamento é porque a família está polarizada, há uma divisão de entendimento entre os próprios familiares", disse o advogado Márcio Marques.
G1
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