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Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024
Pior temporada de furacões da história: dois fatores estão por trás do cenário que faz Milton ser tão perigoso
Fenômeno ganhou força rapidamente e é o terceiro com grande potencial de destruição que chega aos Estados Unidos em pouco mais de três meses.
Com força capaz de atingir categoria máxima em um intervalo de menos de 24 horas, o furacão Milton é o terceiro com grande potencial de destruição que chega aos Estados Unidos em pouco mais de três meses. A sequência mostra o que pode ser a pior temporada de furacões da história.
No final de setembro, o furacão Helene atingiu seis estados americanos, deixando ao menos 200 mortos. Entre junho e julho, o furacão Beryl surgiu no Caribe e também atingiu intensidade máxima.
Segundo os meteorologistas, dois fatores têm favorecido a sequência de furacões que está sendo observada (entenda mais abaixo):
Aquecimento dos oceanos, principalmente do Oceano Atlântico Norte
Transição para o La Niña
"Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente para usar de combustível. Então, quanto mais quente o oceano, mais forte deve ser a tempestade", analisa Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.
Os furacões – ou ciclones tropicais, como são chamados pelos meteorologistas – são sistemas de baixa pressão atmosférica. Isto é, grandes massas de ar que giram em torno de um centro de baixa pressão intenso, provocando condições climáticas adversas em grande escala.
De forma menos técnica, o ciclone "puxa" o ar quente e úmido da superfície e joga para cima, formando nuvens de chuva.
Isso acontece porque o ar quente e úmido sobre o oceano sobe, criando a área de baixa pressão. O ar das áreas ao redor então, com maior pressão, se move para essa área, aquecendo-se e subindo também. À medida que o ar quente sobe e se resfria, ele forma as nuvens.
G1
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