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Quinta-feira, 04 de Dezembro de 2025

PIB fica estável e cresce 0,1% no 3º trimestre, diz IBGE

Atividade econômica do país cresceu 0,1%, o que indica uma leve perda de ritmo em relação ao segundo trimestre de 2025.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil variou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (4). Em valores correntes, a economia movimentou R$ 3,2 trilhões.

O desempenho indica uma leve perda de ritmo em relação ao segundo trimestre, quando a economia avançou 0,4% e já mostrava sinais de desaceleração. O resultado também ficou ligeiramente abaixo das projeções de mercado, que estimavam avanço de 0,2%.

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Após registrar recorde no trimestre anterior, o Consumo das Famílias reduziu o ritmo de crescimento

No recorte setorial, na comparação com o trimestre anterior, a Agropecuária (0,4%) e a Indústria (0,8%) registraram altas moderadas, enquanto os Serviços (0,1%) ficaram praticamente estáveis.

Em relação ao mesmo período de 2024, o PIB cresceu 1,8%, impulsionado sobretudo pelo forte avanço da Agropecuária (10,1%), além das altas na Indústria (1,7%) e nos Serviços (1,3%).

Ao todo, a economia somou R$ 3,2 trilhões no terceiro trimestre de 2025 — sendo R$ 2,8 trilhões do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 449,3 bilhões dos Impostos sobre Produtos líquidos de subsídios.

Principais destaques do PIB no 3º trimestre

Serviços: 0,1%

Indústria: 0,8%

Agropecuária: 0,4%

Consumo das famílias: 0,1%

Consumo do governo: 1,3%

Investimentos: 0,9%

Exportações: 3,3%

Importação: 0,3%

Consumo das famílias desacelera

Com a Selic estacionada em 15% ao ano — o maior nível em quase duas décadas —, o crédito ficou mais caro e o custo das dívidas aumentou, o que naturalmente reduz a disposição das famílias para consumir.

Mesmo com o desemprego em patamar historicamente baixo, o consumo perdeu ritmo e avançou apenas 0,1% no terceiro trimestre frente aos três meses anteriores. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve avanço de 0,4%.

Em sentido oposto, o consumo do governo se recuperou e cresceu 1,3%, contribuindo para sustentar a demanda interna. Além disso, os investimentos também mudaram de direção e registraram alta de 0,9%, após a retração do trimestre anterior.

No setor externo, as exportações ganharam força e avançaram 3,3%, enquanto as importações voltaram ao campo positivo, com leve alta de 0,3%.

G1

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