Internacionais | Israel

Domingo, 06 de Outubro de 2024

Israel amplia ataques aéreos contra o Hezbollah e bombardeia região no norte do Líbano que ainda não tinha sido atingida

O grupo extremista libanês também continuou seus ataques e lançou 90 foguetes contra o norte de Israel, atingindo prédios residenciais. Protestos pelo fim da guerra no Oriente Médio reuniram milhares de pessoas em cidades da Europa.

Israel ampliou os ataques aéreos contra o Hezbollah e bombardeou uma região no norte do Líbano que até agora não tinha sido atingida.

O bombardeio causou um incêndio em um prédio perto de Trípoli. Foi a primeira vez que um ataque atingiu a cidade no norte do território libanês.

A operação matou um comandante do grupo terrorista Hamas, que é baseado em Gaza, mas tem integrantes em outros territórios.

A Força Aérea de Israel também bombardeou a capital libanesa, Beirute, por mais um dia. Os militares afirmaram que o alvo eram instalações do grupo extremista Hezbollah. Agora à noite, novas explosões atingiram a região perto do aeroporto de Beirute.

No sul do Líbano, o Exército israelense fez novas operações por terra.

De acordo com as Forças Armadas, 440 dos membros do Hezbollah foram mortos desde o início da invasão.

Também neste sábado (5), o grupo extremista lançou 90 foguetes contra o norte de Israel e atingiu prédios residenciais.

Os esforços internacionais para frear o conflito continuam. Neste sábado (5), o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que a prioridade é uma solução diplomática.

Em uma entrevista para a imprensa francesa, ele disse que o povo libanês não deve ser sacrificado e que o Líbano não pode se tornar uma nova Gaza. Macron também defendeu que países suspendam o envio de armas usadas por Israel no conflito em Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou de vergonhosos os comentários de Macron.

Protestos pelo fim da guerra no Oriente Médio reuniram dezenas de milhares de pessoas em Paris e em outras cidades da Europa. Entre elas, Berlim, Roma e Londres.

As manifestações aconteceram dois dias antes do aniversário de um ano dos atentados terroristas do Hamas e do começo da ofensiva de Israel em Gaza.

Grupos a favor de Israel também saíram às ruas para marcar a data. Eles defenderam a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas.

Em Tel Aviv, familiares dos reféns exigiram que o governo israelense priorize um cessar-fogo em troca da libertação dos parentes.

 

G1

 

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