Nas últimas semanas, moradores de várias cidades do nordeste goiano têm relatado um aumento preocupante de golpes envolvendo anúncios falsos de veículos e produtos na internet.

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Em Mambaí, um casal de Minas Gerais caiu no golpe ao acreditar em um anúncio de uma caminhonete Toro por R$ 90 mil, quando na realidade o verdadeiro vendedor pedia R$ 165 mil. O comprador fez um Pix para o falso vendedor e acabou perdendo todo o dinheiro.

Em Luís Eduardo Magalhães, um homem foi negociar uma F-4000 anunciada por R$ 30 mil, mas o veículo na verdade custava R$ 55 mil. O golpista pressionava para que a transferência fosse feita rapidamente, mas por sorte o banco bloqueou o Pix para análise, evitando o prejuízo.

Em Iaciara, no mês passado, outro caso semelhante foi registrado.

Já em Posse, neste sábado, uma homem também acabou caindo em um golpe.

Como funciona o golpe?

Os criminosos criam anúncios falsos em sites e redes sociais, geralmente oferecendo preços muito abaixo do mercado. Eles se passam por vendedores, pressionam a vítima para fazer um Pix rápido e, após o pagamento, somem sem deixar rastros.

Como se proteger:

Desconfie sempre de preços muito abaixo da média.

Nunca faça Pix ou transferências antes de verificar pessoalmente o produto.

Converse diretamente com o verdadeiro dono do veículo ou do bem.

Prefira negociar em locais seguros e, se possível, com testemunhas.

Se desconfiar, não conclua o negócio.

Compartilhe este alerta com familiares e amigos.

A informação é a melhor arma contra os golpistas!

Como funciona o golpe dos anúncios falsos:

Contato inicial: O golpista se passa por comprador, entra em contato com o verdadeiro dono do veículo e diz que vai ficar com o carro. Ele pede ao vendedor que retire o anúncio original.

Clonagem do anúncio: Com as informações obtidas, o criminoso cria um novo anúncio, geralmente com preço bem abaixo do mercado, mas usando as fotos e dados reais do veículo.

Negociação com a vítima: Quando alguém interessado liga, o golpista atende como se fosse o dono. Ele marca a visita para ver o carro e orienta o comprador a não comentar nada com o proprietário real, dizendo que é “um negócio de família” ou que já está tudo acertado.

Visita ao veículo: A vítima vai até o endereço informado (normalmente o mesmo do dono verdadeiro), olha o carro e acredita que está tudo certo. O golpista, à distância, continua falando com a vítima por telefone.

O golpe final: O criminoso pressiona a vítima para fazer o Pix ou transferência imediata, alegando urgência ou outros compradores interessados. Quando o dinheiro é enviado, ele some.

 

Posse: Rifa Estrela Dalva Gás sorteia mais de R$ 400 mil em prêmios; participe por apenas R$ 5

 

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