Internacionais | Furacão Helene
Domingo, 29 de Setembro de 2024
Furacão Helene: mortes chegam a 64 nos EUA, e milhões estão sem energia elétrica
Sistema tocou o solo como furacão de categoria 4, numa escala que vai até 5, na quinta (26); ventos chegaram a 225 km/h. Ainda há pessoas desaparecidas.
A passagem do furacão Helene pela região sudoeste dos Estados Unidos deixou ao menos 64 mortos e um rastro de destruição com ventos que chegaram a 225 km/h. O número de vítimas foi atualizado na noite de sábado (28), segundo a agência Associated Press (AP), e ainda há desaparecidos.
O sistema tocou o solo na noite de quinta-feira (26) no estado da Flórida como categoria 4, numa escala que vai até 5, e que significa um evento "extremamente perigoso". Milhões de pessoas ainda estão sem energia elétrica. Equipes de resgate trabalham para resgatar moradores que ficaram presos em casa ou sem abrigo.
“Eu nunca vi tantas pessoas sem-teto como agora,” disse à AP a moradora Janalea England, de Steinhatchee, na Flórida, uma pequena cidade fluvial na região rural do estado. Ela transformou seu mercado de peixes em um ponto de doações para amigos e vizinhos.
Após tocar o solo na Flórida, o furacão rapidamente se moveu pela Geórgia, onde o governador Brian Kemp disse neste sábado que “parece que uma bomba explodiu” após ver casas destruídas e rodovias cobertas de destroços.
Enfraquecido, Helene então inundou as Carolinas do Norte e do Sul e o Tennessee com chuvas torrenciais, fazendo com que riachos e rios transbordassem e sobrecarregassem represas.
A região oeste da Carolina do Norte ficou isolada devido a deslizamentos de terra e inundações que forçaram o fechamento de estradas.
Foram realizadas centenas de resgates aquáticos, nenhum mais dramático do que no condado rural de Unicoi, no Tennessee Oriental. Por lá, dezenas de pacientes e funcionários foram resgatados de um telhado de hospital por helicóptero na sexta-feira (27). E os resgates continuaram no dia seguinte no condado de Buncombe, Carolina do Norte, onde parte de Asheville estava debaixo d'água.
G1
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