Autoridades dos Estados Unidos confirmaram ao menos 128 mortes em consequência do furacão Helene. E ainda há centenas de pessoas desaparecidas.

Em dezenas de cidades a água nem baixou, mas o furacão Helene já é considerado o terceiro mais mortal dos Estados Unidos nos últimos 50 anos.

Há mais de uma centena de mortes confirmadas. Quase 3 milhões de pessoas sem energia elétrica. E milhares de desabrigados.

O estado mais afetado é a Carolina do Norte. Até o fim da tarde, eram 56 mortes confirmadas e centenas continuam desaparecidas.

A conselheira de segurança interna dos Estados Unidos, Liz Sherwood-Randall, afirmou que o número de mortos no país pode chegar a 600.

Em apenas um condado da Carolina do Norte morreram 40 pessoas. Os números subiram drasticamente de domingo (29) para esta segunda-feira (30), porque são regiões rurais, que ficaram isoladas nos últimos dias.

O Lago Lure ficou coberto por pedaços de madeira e destroços das casas destruídas. Perto dali, helicópteros levam água e alimentos a áreas isoladas.

Em uma outra região da Carolina do Norte, a correnteza destruiu a estrada e casas na beira do rio. No estado do Tennessee, o governador sobrevoou na manhã desta segunda-feira (30) as áreas devastadas.

O estado da Georgia recebeu as chuvas do Helene na sexta-feira (27). Na capital Atlanta, não chovia tanto em 150 anos.

No noroeste da Flórida, os moradores de áreas na costa voltaram para casa para avaliar os danos. Charlene não segurou o choro. Cinco gerações da família viveram ali.

Ali perto, James lembrou que este foi o terceiro furacão em apenas 13 meses.

O governo americano informou que o Helene foi o furacão mais forte que já chegou na região da Flórida, conhecida como a grande curva. E ele se intensificou muito rapidamente. Na manhã de quinta-feira, antes de entrar no território, era um furacão de categoria 1. Mas as águas do Golfo do México estão tão quentes este ano, que se criaram as condições para fortalecê-lo.

À noite, o Helene já era um furacão de categoria 4, com enormes proporções e capaz de provocar chuvas intensas. Ele passou por seis estados: Flórida, Georgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Tennessee e Virginia.

Nesta segunda-feira, o presidente americano disse que vai visitar as áreas afetadas assim que for possível fazer isso sem atrapalhar o trabalho dos socorristas.

 

G1

 

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