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Sexta-feira, 08 de Novembro de 2024

Fed reduz o ritmo e corta juros dos EUA em 0,25 ponto percentual, para faixa de 4,50% a 4,75%

Essa é a segunda redução seguida das taxas básicas norte-americanas, mas o corte foi menor do que o observado na reunião passada.

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) voltou a cortar os juros do país nesta quinta-feira (7). A decisão foi por uma redução de 0,25 ponto percentual (p.p.), para a faixa de 4,50% e 4,75%.

O corte foi menor do que o observado na reunião passada, quando o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) decidiu diminuir os juros em 0,50 p.p., após passar quatro anos sem realizar ajustes nas taxas. A redução também deve ter efeitos no Brasil. (veja mais abaixo)

A decisão veio em linha com as expectativas do mercado. Em entrevista a jornalistas, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a atividade econômica continuou a expandir em ritmo sólido, reforçando que apesar de a inflação norte-americana ter caminhado para a meta de 2%, continua em patamares elevados.

Segundo Powell, o Fed continuará a avaliar os novos dados econômicos que surgirem para tomar suas próximas decisões de política monetária.

"Em dezembro e em todas as reuniões, nós olharemos para os novos dados econômicos e como eles afetam a perspectiva para a atividade do país", afirmou Powell.

"Queremos estar no meio do caminho, de maneira que conseguimos manter a força do mercado de trabalho e continuamos a ter progresso na inflação", completou.

Essa foi a primeira reunião do Fomc após as eleições presidenciais norte-americanas, que voltaram a colocar o republicano Donald Trump como chefe de Estado da maior economia do mundo.

Diante desse cenário, a leitura é de que a incerteza sobre quais serão os efeitos da gestão de Trump na economia dos Estados Unidos (entenda mais abaixo) também podem afetar as decisões do Fed à frente.

"As perspectivas econômicas são incertas e o comitê está atento aos riscos", disse o Fomc em nota, destacando que está preparado para ajustar a política monetária caso necessário.

 

G1

 

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