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Domingo, 22 de Junho de 2025

EUA fizeram 'pegadinha' com aviões para distrair Irã antes de lançar bombas, revela Pentágono; entenda

Bombardeiros B-2 voaram sem serem detectados por 18 horas. Pentágono diz que operação envolveu 125 aeronaves e usou mísseis GBU-57 capazes de destruir bunkers.

Com o início da Operação "Midnight Hammer" (Martelo da Meia-Noite, em português) no sábado (21), um grupo de bombardeiros B-2 decolou de sua base no Missouri e foi visto indo em direção à ilha de Guam, no Pacífico, no que especialistas viram como possível pré-posicionamento para qualquer decisão dos EUA de atacar o Irã.

Mas eles eram apenas uma isca. O verdadeiro grupo de sete bombardeiros furtivos B-2, com asas de morcego, voou para o leste por 18 horas sem ser detectado, mantendo as comunicações no mínimo e reabastecendo em pleno voo, segundo informações divulgadas pelo Exército dos EUA neste domingo (22).

À medida que os bombardeiros se aproximavam do espaço aéreo iraniano, um submarino americano lançou mais de duas dúzias de mísseis de cruzeiro Tomahawk de ataque terrestre. Caças americanos voaram como chamarizes à frente dos bombardeiros para varrer quaisquer caças e mísseis iranianos.

O ataque às três principais instalações nucleares do Irã foi o maior ataque operacional já realizado por bombardeiros furtivos B-2 e a segunda operação B-2 mais longa já realizada, superada apenas pelas operações posteriores aos ataques de 11 de setembro de 2001 da Al-Qaeda contra os Estados Unidos.

Os bombardeiros B-2 lançaram 14 mísseis de penetração maciça GBU-57, capazes de destruir bunkers, Cada míssil pesa 13.660 kg. A operação envolveu mais de 125 aeronaves militares americanas, de acordo com o Pentágono.

Da perspectiva militar americana, a operação foi um sucesso tático retumbante. Os iranianos não conseguiram disparar um único tiro contra a aeronave americana e foram pegos de surpresa, segundo o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto.

 

G1

 

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