Internacionais | Israel x Hamas

Quarta-feira, 20 de Novembro de 2024

Em visita a Gaza, Netanyahu diz que o Hamas não governará mais o território e promete recompensa a palestinos que entreguem reféns

Premiê afirmou nesta quarta (20) que palestinos receberiam US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) por refém israelense recuperado.

Em visita à Faixa de Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (20) que o grupo terrorista Hamas não governará mais o território após o fim da guerra.

"Precisamos garantir que o Hamas não governe aqui no dia seguinte. É por isso que todas essas ações aconteceram (operação militar) e é por isso que continuarão a acontecer, e concluiremos a missão."

Netanyahu também afirmou que Israel não desistiu de tentar localizar os 97 reféns que autoridades israelenses acreditam ainda estarem sob o poder do Hamas no território e prometeu uma recompensa a palestinos que o ajudem nisso: US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) por refém recuperado.

"Também digo àqueles que querem sair deste labirinto: quem nos trouxer um refém encontrará um caminho seguro, para ele e sua família, para sair. Também ofereceremos uma recompensa de cinco milhões de dólares por cada refém. Você escolhe, a escolha é sua, mas o resultado será o mesmo. Vamos trazê-los todos de volta", disse Netanyahu.

Israel e Hamas travam uma guerra na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, quando um ataque terrorista do grupo palestino no sul de Israel matou cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram levadas como reféns a Gaza. A guerra já deixou cerca de 44 mil mortos no território, a maioria deles civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

A visita de Netanyahu nesta quarta ocorre em uma etapa avançada do conflito em Gaza, em que as forças do Hamas estão enfraquecidas após mais de um ano de combates e a morte de comandantes do grupo, como Yahya Sinwar. O premiê israelense também

O premiê israelense já havia feito outra visita ao enclave, em novembro de 2023, durante uma trégua na guerra.

 

G1

 

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