Nas últimas semanas, as redes sociais de Alvorada do Norte/GO se tornaram palco de intensas manifestações de concursados que aguardam convocação para assumir vagas conquistadas em concurso público. A principal queixa gira em torno da abertura de um novo processo seletivo para contratação temporária, medida que, para muitos candidatos aprovados, representa um retrocesso e uma falta de respeito.

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Insatisfação dos Concursados

Os relatos de frustração se multiplicam. Concursados afirmam que estudaram durante meses — alguns durante anos — para conquistar a tão sonhada estabilidade no serviço público. Agora, segundo eles, sentem-se “preteridos” por contratações temporárias.

“Estudamos tanto para passar no concurso e agora somos preteridos por contratos temporários?”, questionou um concursado em uma das publicações mais compartilhadas nos últimos dias.

Outro aprovado reforça o sentimento de injustiça:

“É uma falta de respeito com quem se dedicou e estudou. A prefeitura deveria priorizar os concursados em vez de abrir processos seletivos”.

O Processo Seletivo da Prefeitura

Enquanto cresce a pressão pública, a Prefeitura Municipal de Alvorada do Norte optou por abrir um processo seletivo para contratação temporária, fundamentado na Lei Municipal nº 620/2025, que autoriza admissões por tempo determinado para atender situações de “excepcional interesse público”.

Até o momento, a administração municipal ainda não divulgou uma nota oficial respondendo diretamente às críticas feitas pelos concursados.

Entenda o Impasse

A contratação temporária é legal desde que devidamente justificada. No entanto, para os concursados, a abertura de novas seleções, mesmo temporárias, enquanto aprovados permanecem sem convocação, gera desconfiança e questionamentos sobre transparência e prioridade na gestão de pessoal.

O Que Esperar Agora

A tensão entre concursados e administração deve continuar enquanto a prefeitura não apresentar detalhes claros sobre:

A real necessidade temporária mencionada na lei;

O motivo de não convocar concursados disponíveis;

O planejamento para futuras nomeações.

Enquanto isso, os candidatos aprovados seguem mobilizados, pressionando por respostas e defendendo o que chamam de “direito adquirido pela aprovação”.

 

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