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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024

Como a presidência de Trump pode levar a uma 'faxina' no Pentágono

Presidente eleito prometeu se livrar de militares e funcionários considerados "woke". Especialistas indicam preocupação e potencial distúrbio nas Forças Armadas americanas.

Durante sua campanha para a reeleição dos Estados Unidos, Donald Trump prometeu expurgar as Forças Armadas dos militares considerados "woke" (focados em justiça racial e social, mas usado de forma depreciativa pelos conservadores).

Agora que ele é o presidente eleito, a questão nos corredores do Pentágono é se ele pode ir além disso.

Espera-se que Trump tenha uma visão mais sombria dos líderes militares em seu segundo mandato.

No primeiro mandato, Trump enfrentou a resistência do Pentágono sobre diversos temas, desde seu ceticismo em relação à Otan até sua prontidão para enviar tropas para reprimir protestos nas ruas dos EUA.

Os ex-generais e secretários de Defesa de Trump estão entre seus críticos mais ferozes, alguns rotulando-o de fascista e declarando-o impróprio para o cargo.

Irritado, Trump sugeriu que seu ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, poderia ser executado por traição.

Autoridades dos EUA dizem que Trump priorizará a lealdade em seu segundo mandato e erradicará oficiais militares e funcionários públicos de carreira que ele considera desleais.

"Ele destruirá o Departamento de Defesa, francamente. Ele entrará e demitirá generais que defendem a Constituição", disse Jack Reed, democrata que lidera o Comitê de Serviços Armados do Senado.

Questões de guerra cultural podem ser um gatilho para demissões.

Trump foi questionado pela Fox News em junho se ele demitiria generais descritos como "woke", um termo para aqueles focados na justiça racial e social, mas que é usado pelos conservadores para depreciar as políticas progressistas.

 

G1

 

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