Internacionais | Hezbollah
Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024
Ataques aéreos israelenses contra Hezbollah continuam e ofensiva terrestre se expande
Israel subiu o tom das ameaças contra o Irã: ‘Será um ataque letal, preciso e surpreendente’, disse Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense.
"Será um ataque letal, preciso e surpreendente. E eles não entenderão nem o que aconteceu ou como”.
As palavras assustadoras são do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sobre o ataque que o país pretende fazer ao Irã como resposta aos mísseis disparados por Teerã em 1º de outubro. Uma contagem regressiva que assusta o Oriente Médio e também a Europa.
"Se não combatemos o Irã, morremos", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ele e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram sobre a ofensiva, por telefone, durante 30 minutos. Fontes de Israel disseram à imprensa internacional que o primeiro-ministro quer bombardear as instalações militares iranianas.
O Irã atacou Israel como retaliação pelo assassinato do aliado, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no Líbano. O grupo extremista segue mandando mísseis contra Israel. Nesta quarta-feira (9), disparou 180 foguetes. Dois israelenses foram mortos em Kiryat Shmona, no nordeste do país.
Os ataques aéreos contra o Hezbollah continuam e a ofensiva terrestre se expandiu, com novos confrontos. Segundo a ONU, atualmente, 25% do território libanês estão sob ordens de retirada de civis por parte das forças de Israel.
Autoridades das Nações Unidas alertam para a repetição do desastre humanitário da Faixa de Gaza, no Líbano. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, condenou a invasão de Israel em solo libanês e afirmou que a comunidade internacional não deve permanecer indiferente a ela.
G1
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