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Terça-feira, 15 de Julho de 2025
Posse: Beneficiada em sorteio de casa há 8 anos, moradora nunca recebeu casa e acumula dívidas do imóvel
A reportagem do Correio do Cerrado está acompanhando o caso e seguirá buscando respostas junto aos órgãos competentes.

A moradora de Posse/GO, Cibele Batista Lima, vive um drama que expõe possíveis falhas graves na gestão de programas habitacionais públicos. Mãe de cinco filhos menores e atualmente vivendo de aluguel, ela descobriu apenas recentemente que foi contemplada, há oito anos, com uma casa popular do governo. O imóvel, no entanto, foi entregue a outra pessoa e nunca esteve sob sua posse.
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A revelação ocorreu de forma inesperada. Ao tentar fazer um crediário em uma loja da cidade, Cibele teve o pedido recusado por restrições registradas em seu CPF. Intrigada, buscou esclarecimentos e foi surpreendida com a informação de que havia um débito relacionado ao IPTU de uma casa popular registrada em seu nome — imóvel este que ela jamais ocupou.
Segundo seu relato, Cibele estava fora da cidade no período em que ocorreu o sorteio das unidades habitacionais. Ao retornar e procurar o setor responsável, foi informada de que outra pessoa já havia recebido as chaves da residência sorteada em seu nome e que, segundo os responsáveis, nada mais poderia ser feito.
A consequência dessa falha administrativa foi dupla: além de não ter tido acesso ao imóvel ao qual tinha direito, Cibele agora não pode se inscrever em novos programas habitacionais, já que consta como beneficiária em sistema oficial. Para agravar ainda mais sua situação, acumula uma dívida gerada por um imóvel que nunca utilizou, o que levou à negativação de seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito.
“Isso é desumano. Tenho cinco filhos, moro de aluguel, não tenho casa, e ainda estou com o nome sujo por causa de um imóvel que está no meu nome, mas outra pessoa está morando. Isso precisa ser investigado. É caso de polícia!”, desabafa Cibele.
O caso levanta sérias questões sobre a transparência, controle e fiscalização na distribuição de imóveis populares em Posse e pode indicar a existência de irregularidades estruturais na administração pública municipal ou estadual. A moradora agora busca apoio jurídico e institucional para reverter a situação, garantir seus direitos e responsabilizar os envolvidos.
A reportagem do Correio do Cerrado está acompanhando o caso e seguirá buscando respostas junto aos órgãos competentes.
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